Células-tronco colocam Obama em rota de colisão com o papa Tuesday, Mar 10 2009 

Por Philip Pullella

CIDADE DO VATICANO (Reuters) – O presidente dos EUA, Barack Obama, entrou em rota de colisão com o papa Bento 16 e com a Igreja Católica norte-americana ao suspender nesta semana as restrições ao uso de verbas federais para pesquisas com células- tronco embrionárias.

Líderes do Vaticano e da Igreja nos EUA e na Itália criticaram a decisão, assinada na segunda-feira. Um comentarista disse que o teste de “uma real democracia” é sua defesa dos mais indefesos.

A medida assinada por Obama reverte e repudia as restrições adotadas por seu antecessor, George W. Bush, e permite que laboratórios de todo o país comecem a trabalhar com esse tipo de células-tronco, espécie de “manual de instruções” capaz de dar origem a qualquer tipo de tecido ou órgão.

Os cientistas esperam que as pesquisas levem à cura de diversas doenças degenerativas, e dizem que as pesquisas com células embrionárias são mais promissoras, embora tenha havido recentes avanços no uso de células adultas.

Já os grupos religiosos se opõem ao uso de embriões por considerar isso uma forma de aborto. Os defensores da prática dizem que os embriões usados, que sobram em clínicas de fertilização, seriam descartados de qualquer maneira.

O cardeal Justin Rigali, presidente do comitê de atividades pró-vida da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA, qualificou a decisão de Obama como “uma triste vitória da política sobre a ciência e a ética”.

“Esta ação é moralmente errada porque encoraja a destruição de vida humana inocente, tratando seres humanos vulneráveis como meros produtos a serem colhidos”, acrescentou.

Um artigo na terça-feira no jornal L’Osservatore Romano, porta-voz extraoficial do Vaticano, disse que “uma real democracia” deveria se fundamentar na proteção da dignidade humana em todas as fases da sua existência.

Monsenhor Elio Sgreccia, importante especialista em bioética do Vaticano, disse à imprensa italiana que “o motivo para esta decisão deve ser visto sob a pressão dos lucros”.

Depois da suspensão da proibição na segunda-feira, as ações de empresas norte-americanas que fazem pesquisas com células-tronco dispararam. Os pesquisadores dizem que as empresas que tinham medo de sondar o terreno provavelmente se adiantarão agora que há verbas federais disponíveis.

O tema deve ser um dos assuntos tratados no primeiro encontro do papa Bento 16 com Obama, que deve ocorrer em julho, quando o presidente for à Itália para a cúpula do G8.

Em 2001, o falecido papa João Paulo 2o pediu a Bush que não permitisse pesquisas com células-tronco embrionárias.

No ano passado, um documento do Vaticano sobre bioética disse que o embrião humano tem “desde o princípio a dignidade própria a uma pessoa”.

Ação antidrogas da ONU não coíbe abusos, diz Comissão Europeia Tuesday, Mar 10 2009 

VIENA (Reuters) – A iniciativa da ONU contra o fornecimento e uso de drogas ilegais não apresenta progressos em nível global nos dez anos desde que foi lançada, disse um relatório da Comissão Europeia na terça-feira.

O texto do Poder Executivo da União Europeia foi lançado na véspera de uma reunião ministerial promovida pela Comissão da ONU para Drogas Narcóticas, em Viena, para avaliar os resultados obtidos desde que a Assembleia Geral estabeleceu metas para o combate às drogas.

Encobrindo dissidências internas, os membros da ONU devem assinar uma declaração se comprometendo novamente a lutar contra o tráfico de drogas por mais dez anos.

O relatório da Comissão Europeia diz que a repressão às drogas acabou apenas levando os traficantes para regiões relativamente menos policiadas. A proibição do consumo estimula usuários de drogas injetáveis a compartilharem seringas — propagando doenças –, já que não há centros de apoio que forneçam material descartável.

O consumo de cocaína e heroína diminuiu no Ocidente, mas se tornou uma “uma séria epidemia” em partes do Leste Europeu e da Ásia Central, o que resultou em um aumento global no uso desde 1998, segundo o relatório.

“Não foram achadas evidências de que o problema global das drogas tenha se reduzido durante o período de 1998 a 2007”, diz o texto.

“Falando em termos gerais, a situação melhorou um pouco em alguns dos países mais ricos, enquanto para os outros piorou, e para alguns piorou aguda e substancialmente, entre eles alguns grandes países em desenvolvimento ou países em transição.”

“Em outras palavras, a situação mundial das drogas parece estar mais ou menos no mesmo estado que em 1998”, disse a Comissão Europeia.

“Há poucas evidências de que controles possam reduzir a produção global total (…) para o tráfico. Os controles sobre a produção e o tráfico só redistribuíram as atividades. A repressão contra os mercados locais fracassou na maioria dos países.”

O relatório diz que os preços das drogas ilegais caiu de 10 a 30 por cento.

“Os mercados para as drogas ilegais são em geral competitivos, não verticalmente integrados ou dominados por grandes vencedores ou cartéis. Os laços com o terrorismo e a insurreição armada são importantes, mas só em uns poucos países, como Afeganistão e Colômbia.”

O relatório se baseou em pesquisas em 18 países — África do Sul, Austrália, Brasil, Canadá, China, Colômbia, Estados Unidos, Grã- Bretanha, Holanda, Hungria, Índia, México, Portugal, Rússia, República Checa, Suécia, Suíça e Turquia.

OBESIDADE INFANTIL Monday, Mar 9 2009 

foi corrigido:

antes:

Obesidade infantil atinge crianças Sunday, Mar 8 2009 

PERGUNTO E IRIA ATINGIR A QUEM ? IDOSOS !?

¿Se acabaron las caries? Wednesday, Feb 25 2009 

BBC Ciencia

La mayoría de las caries dentales comienzan con un orificio en el esmalte, la capa protectora que los dientes.

Dientes

El gen Ctip2 tiene varias funciones, entre ellas la producción de esmalte dental.

Y el esmalte, que es uno de los materiales más duros que se encuentran en la naturaleza, no puede volver a crecer de forma natural.

Ahora, sin embargo, científicos dicen que identificaron el gen que controla la producción del esmalte dental.

El hallazgo, afirma el estudio publicado en Proceedings of the National Academy of Sciences (Actas de la Academia Nacional de Ciencias de Estados Unidos), podría algún día ayudar a reparar los dientes dañados.

Y quizás podría conducir a una nueva forma de prevención de caries y a la restauración o incluso producción de dientes de reemplazo.

Múltiples funciones

Otros equipos de científicos ya lograron producir las partes internas de los dientes en animales.

Pero hasta ahora no se sabía cómo obtener la capa de esmalte.

Los investigadores de la Universidad Estatal de Oregón identificaron el gen, llamado Ctip2, cuando realizaban estudios con ratones que habían sido reproducidos sin este gen.

Dentista

Mucha gente tiene problemas a causa de la erosión del esmalte,.

Los investigadores sabían que el Ctip2, un “factor de transcripción”, tiene varias funciones, tanto en la respuesta inmune del organismo como en el desarrollo de la piel y el sistema nervioso.

“No es inusual que un gen tenga múltiples funciones” afirmó la doctora Chrissa Kioussi, quien dirigió la investigación.

“Pero antes de esta investigación no sabíamos que el Ctip2 también regulaba la producción de esmalte dental”, agregó.

Durante la investigación los científicos descubrieron que el Ctip 2 es crucial para la producción de células encargadas de la formación y funcionamiento del esmalte, llamadas ameloblastos.

“Éste es el primer factor de transcripción que se sabe puede controlar la formación y maduración de ameloblastos, que son las células secretoras de esmalte”, explicó la investigadora.

Según los científicos, si se logra controlar este gen con tecnología de células madre, la creación de dientes funcionales podría ser una posibilidad real en el futuro.

Dientes de reemplazo

Además, este hallazgo podría también ayudar a encontrar formas de reforzar el esmalte existente y reparar los dientes dañados, reduciendo las caries y la necesidad de realizar tapaduras o empastes.

Dientes

El hallazgo podría ayudar a encontrar una nueva forma de prevenir la caries.

Tal como señaló la doctora Kioussi “todavía necesitamos llevar a cabo mucho trabajo para poder lograr esas aplicaciones en humanos”.

“Pero seguramente funcionará. Y será sensacional pues contaremos con un nuevo enfoque para la salud dental”, agregó.

El esmalte dental erosionado -que a menudo provoca caries- es un problema grave para mucha gente.

En especial para las personas que fuman, beben alcohol y bebidas azucaradas y las que usan drogas ilegales como la metanfetamina.

Tal como señalan los expertos, el conocimiento más a fondo de este gen será una herramienta muy valiosa para prevenir muchos problemas dentales.

“Si se logra encontrar la forma de producir ameloblastos que secreten esmalte, se habrá encontrado también la forma de reparar los dientes” señaló el profesor Paul Sharpe, experto del Instituto Dental del King´s College de Londres.

“El entendimiento de un gen como el Ctip2 es muy valioso -agregó. Y entre más sepamos sobre él más podremos utilizar la información para hacer modelos biológicos para la reparación de dientes”.

A" loucura" em horário nobre Saturday, Feb 21 2009 

por Fabiane Leite, Seção: Saúde mental

“Aqui louco varrido não vai para debaixo do tapete”. A novela das oito havia começado e, de relance, enxerguei a frase escrita em uma plaquinha na porta do “consultório” do personagem de Stênio Garcia, o psiquiatra “Doutor Castanho”. Puxa, a reforma psiquiátrica em horário nobre? Quis saber mais.

Glória Perez (a autora de Caminhos das Índias) é hábil no merchandising social. Assim, trouxe para a novela a esquizofrenia, e os problemas dos doentes e das famílias de pessoas que convivem com a doença fora dos hospícios. Vinte anos depois do início do movimento pela reforma no País, chegou a sua casa o debate sobre substituição das internações em grandes hospitais psiquiátricos pelo atendimento –e acolhimento – dos doentes em Centros de Atenção Psicossocial, hospitais dias, e pela família. Para integrantes da luta contra os manicômios, mais um passo contra os estigma que atormenta as pessoas que vivem com transtornos mentais.

O Núcleo de Saúde conversou com a psiquiatra Patrícia Schmid, de 38 anos, a consultora oficial de Glória para o “núcleo” de personagens com esquizofrenia. Ela é vice-diretora do Instituto Municipal Nise da Silveira, no Rio de Janeiro, que leva o nome da psiquiatra brasileira que revolucionou ao utilizar a arte como método terapêutico. Veja trechos da entrevista, ilustrada com uma obra de Carlos Pertuis, da mostra virtual do Museu de Imagens do Inconsciente, organizado por Nise.

Como este tema foi parar em uma novela?

Patrícia Schimid– A Glória é prima de uma colega nossa, a Sônia Ferrante, organizadora do evento Loucos por Música, e lá ela conheceu o grupo de música Harmonia Enlouquece. A partir daí decidiu que a campanha social da novela seria a favor dessas pessoas (o Harmonia Enlouquece é um grupo musical que nasceu em um centro psiquiátrico, muito festejado pela crítica. Conheça o grupo).

E como você se tornou consultora?

Patrícia – O meu primeiro contato foi com a pesquisadora da novela, Giovana Manfredi. Como vice-diretora do instituto, começamos a conversar e eu me encantei com a proposta, pois um dos temas que mais estudo é o estigma contra pessoas que vivem com doença mental. Achei a ideia fenomenal e iniciei um trabalho totalmente voluntário. A equipe da novela tem visitado diferentes institutos de saúde mental e CAPs (Centros de Atenção Psicossocial, que devem atender o doente na comunidade). Além disto, durante a preparação, levamos colegas e pacientes ao Projac (local de gravação da novela).

E qual foi o impacto até agora?

Um dos pacientes, aquele que apareceu na novela pintando um quadro, acabou de entrar na minha sala para contar. Ele é realmente um artista e foi reconhecido e festejado até no ponto de ônibus. Isto tem um efeito na autoestima. Já no salão de beleza que eu frequento, a manicure comentou: “não pensei que louco poderia trabalhar”. A novela faz uma construção muito sutil sobre a realidade da doença mental. Por exemplo, coloca a diferença entre o psicótico (os personagens Ademir, de Sidney Santiago, e Tarso, de Bruno Gagliasso, que têm esquizofrenia) e o psicopata. Sim, há um psicopata na novela, que é a Ivone (Letícia Sabatella). Há ainda um “pitbull” (um personagem que parte para a pancadaria por qualquer coisa). O que a novela mostra é que há vários tipos de violência e que o que tratável é a do Ademir e do Tarso, a esquizofrenia. O que ele faz é porque está doente.

No ano passado houve um intenso debate no meio médico sobre os efeitos da reforma depois de reportagem que apontou suposto aumento das mortes de doentes mentais após o País adotar uma política de redução de leitos psiquiátricos.


Patrícia
– O que ocorre é que começamos a tratar esses doentes . É como a dengue, o problema não existia até começarmos a notificar. Começamos a notificar porque os doentes saíram das instituições. Antes eles eram um zero, em tudo, não existiam.

Qual o impacto da novela para a luta contra os manicômios?

Há um artigo recente no site do Banco Interamericano de Desenvolvimento que mostra o impacto das novelas brasileiras na taxa de divórcios. Eu vou fazer meu doutorado sobre o impacto da novela sobre o estigma em relação as pessoas com doença mental. Não é qualquer experiência o que está acontecendo. Todos os estudos sobre estigma mostram que ele é propagado principalmente pelos locadores de imóveis, que se recusam a alugar para pessoas com doenças mentais, policiais, pela atribuição do comportamento violento, e pela mídia. As novelas no Brasil são vistas por 50 milhões de pessoas, vão ao interiorzão, até pessoas que não têm noção de que é possível conviver com a doença mental. Todo mundo tem medo de ficar louco, por isto as pessoas têm medo de quem tem doença mental. Mas quando o personagem do Bruno Gagliasso, com aqueles olhos azuis, surtar, aí vai bombar. A novela está mostrando que a loucura traz muito sofrimento. E as pessoas saberem que o louco sofre é muito importante.

<!– –>

Estudo de Alzheimer encontra elo com os pais Saturday, Feb 21 2009 

The Boston Globe
Kay Lazar

Filhos de pais com Alzheimer podem desenvolver problemas de memória com 50 anos de idade ou até menos – muito mais cedo do que se pensava – de acordo com um amplo estudo divulgado na quarta-feira (18/2) por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Boston.

Todos os participantes do estudo eram portadores um gene fortemente associado ao Alzheimer. Entretanto, os que tinham ao menos um dos pais com o diagnóstico saíram-se pior em testes de memória do que outras pessoas da mesma idade com o mesmo gene, mas cujos pais não tinham a doença. A diferença na memória entre os dois grupos foi equivalente a aproximadamente a 15 anos de envelhecimento do cérebro, segundo os pesquisadores.

“O tamanho do efeito foi surpreendente”, disse Sudha Seshadri, professora de neurologia e autora do estudo. “Era como se você estivesse comparando dois grupos, um de 55 anos e outro de 70 anos.”

Pesquisadores não envolvidos nesse trabalho disseram que os resultados têm amplas implicações porque são os primeiros a demonstrar mudanças nas capacidades cognitivas anos antes da idade na qual a doença degenerativa do cérebro é diagnosticada. Quando a forma mais comum de Alzheimer é confirmada, em geral em torno dos 75 anos, já há danos irreparáveis em grandes seções do centro de memória do cérebro.

As descobertas da Universidade de Boston não sugerem que todos os portadores do gene, conhecido como Apoe-e4, desenvolverão Alzheimer, disse Seshadri. Acredita-se que o gene tenha um papel em cerca de 50% dos casos de Alzheimer. O estudo tampouco demonstrou se as pessoas que apresentam problemas de memória com menos idade estavam destinadas a desenvolver Alzheimer.

A memória do grupo afetado era menor, mas ainda assim estava dentro de uma faixa considerada normal, disseram os pesquisadores, e os déficits não seriam observáveis para as pessoas em geral.

“Essas pessoas não estão tendo dificuldades no trabalho”, disse Seshadri.

Enquanto os cientistas se apressam em buscar um tratamento para o Alzheimer, as descobertas mais recentes talvez ajudem os pesquisadores a um dia apontarem quando as intervenções médicas devem ser iniciadas para deter o processo destruidor do cérebro, antes que esteja todo tomado. O Alzheimer aflige cerca de 5 milhões de americanos e não tem uma cura conhecida.

O estudo da Universidade de Boston, que incluiu 715 participantes de idades entre 37 e 80 anos, foi aceito para apresentação na reunião anual de abril da Academia Americana de Neurologia, principal organização norte-americana de especialistas em cérebro. O estudo, contudo, ainda não passou pelo processo tradicional de crítica científica, que inclui a revisão dos dados por outros pesquisadores antes de serem publicados em uma revista.

Os participantes vieram do Estudo do Coração Framingham, que acompanhou três gerações. Iniciado em 1948 para estudar riscos cardiovasculares, mais tarde foi ampliado e passou a incluir outras doenças.

Na última pesquisa sobre o Alzheimer, os participantes foram separados em dois grupos. Os dois tinham o gene Apoe-e4, mas, em um grupo, os participantes também tinham ao menos um pai com Alzheimer ou demência. Os pais dos participantes do segundo grupo não apresentavam a doença.

Os dois grupos fizeram testes visuais e verbais de memória, nos quais os participantes viam imagens complexas e ouviam histórias curtas. Vinte minutos depois, deveriam desenhar as figuras e recitar as histórias com o máximo de detalhes que pudessem se lembrar. O grupo com histórico parental de Alzheimer teve uma média de pontos significativamente menor do que aquele sem um pai com Alzheimer.

Outra pesquisa demonstrou que mudanças significativas, tais como o acúmulo de placas amilóides no cérebro, acontecem ao menos uma década antes do Alzheimer ser diagnosticado. Entretanto, a pesquisa da Universidade de Boston é a primeira demonstrar que mudanças mensuráveis na memória também podem estar acontecendo.

“Se isso for corroborado, parece que o Alzheimer começa anos antes de ser diagnosticado”, disse Randy Bateman, professor assistente de neurologia da Universidade de Washington em St. Louis. Bateman está conduzindo um estudo separado de ampla escala sobre o Alzheimer, no qual está medindo o fluido cerebral e placas em participantes de meia-idade, além de testar sua memória.

Bateman disse que se outros estudos corroborarem as conclusões da Universidade de Boston, a possibilidade de encontrar sintomas muito cedo pode dar aos médicos uma “janela de oportunidade” para tratarem os pacientes antes que o cérebro seja severamente danificado. Atualmente, há alguns medicamentos aprovados para diminuir o declínio mental do Alzheimer, mas apenas são receitados após a doença ser diagnosticada.

Existe um exame genético para detectar o gene Apoe-e4 estudado pelos pesquisadores da Universidade de Boston que é usado pelos médicos para ajudar a diagnosticar o Alzheimer em pacientes que já estão demonstrando sintomas. Os cientistas ainda estão estudando as conexões entre o Apoe-e4 e o Alzheimer – alguns acreditam que pode haver uma dúzia de outros genes ainda não identificados com um papel na doença, e ninguém recomenda que pessoas saudáveis façam esse exame.

“Eu me preocupo com a discriminação genética”, disse Rudy Tanzi, professor de neurologia da Escola de Medicina de Harvard que identificou três outros genes associados ao Alzheimer de início prematuro, uma forma mais rara doença que, em geral, se inicia antes dos 65 anos.

“Se alguém sabe que meus pais têm o Apoe-e4, talvez o meu patrão descubra e se pergunte: ‘Será que devo promover esse sujeito?'”, disse Tanzi.

As descobertas da Universidade de Boston aumentam a urgência para aprovação de leis contra a discriminação genética, acrescentou Tanzi. Ele disse que, apesar de haver uma lei federal -o Ato de Não Discriminação por Informação Genética, do ano passado- que protege contra a discriminação no emprego, ele se preocupa com a discriminação sutil no ambiente de trabalho.

“Não tenho certeza de que seria sábio ter informações genéticas sobre sua função cognitiva se você não tem a doença”, disse Tanzi. “As pessoas arriscam ser discriminadas por algo que não podem evitar.”

Tradução: Deborah Weinberg

Dívida de drogas leva traficantes a sequestrar e espancar duas jovens em Itapevi Saturday, Feb 21 2009 

Publicada em 20/02/2009 às 12h06m

Tahiane Stochero, Diário de S.Paulo, O Globo

SÃO PAULO – Uma adolescente de 16 anos e uma jovem de 22 anos foram sequestradas e espancadas por traficantes por causa de uma dívida com traficantes em Itapevi, na Grande São Paulo. As duas foram sequestradas por volta de 10h desta quinta-feira e levadas a um barraco na Favela do Areião, em Itapevi. Trancafiadas, as duas apanharam.

A maior violência foi usada contra Marluce dos Santos Rosa, de 22 anos, natural de Caraguatatuba, litoral norte paulista.

Além de apanhar com pedaços de pau e ferro, como a adolescente, ele teve ferimentos na cabeça provocados por facão.

Apanhei porque acharam que eu sabia onde estava a droga


Ainda internada, a jovem afirmou que os traficantes estavam em busca de um lote de cerca de 10 quilos de drogas, avaliado em R$ 50 mil, que havia desaparecido da favela e acharam que as duas jovens, que se dizem usuárias, teriam furtado ou sabiam onde o entorpercente está.

– Apanhei porque acharam que eu sabia onde estava a droga – disse Marluce, que ficou com o rosto quase desfigurado e olhos inchados.

A Polícia Militar recebeu denúncia anônima e chegou ao barraco usado como cativeiro por volta de 19h30m desta quinta. Policiais da 3ª Companhia do 20º Batalhão de Polícia Militar encontraram as jovens machucadas, com muitos hematomas. Aos policiais, elas contaram outra história: disseram que haviam ido comprar droga e que a polícia chegou, levando os bandidos a fugirem. No local havia um quilo de cocaína e as duas ficaram com a droga, mas não pagaram.

Os traficantes teriam então sequestrado as duas para dar “uma lição” e um aviso para que paguem a droga ou devolvam. Elas não disseram ainda o que fizeram com a droga surrupiada.

Segundo a PM, o cativeiro ficava na favela Rua André Manoel Laronga, 158, casa 2, no Jardim Paulista. A jovem de 22 anos continua internada.

A polícia instaurou inquérito para apurar a agressão e a Vara da Infância e Juventude vai decidir o destino da adolescente, que já tem passagens por furtos, que teria cometido para comprar drogas.

Internet aumenta consumo de drogas, diz ONU Friday, Feb 20 2009 


Agência Brasil Sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009 – 10h20

Domínio Público

Internet aumenta consumo de drogas, diz ONU
Internet foi considerada uma das maiores ameaças no combate ao consumo de drogas pela ONU

#entry-share { overflow:hidden; height:120px; } #entry-share li { margin:5px 0; } #entry-share-sites { margin:20px 0 0 15px; } #entry-share-sites li { margin-top:3px; } #entry-share-sites img { margin-right:3px; } #entry-share img { border: none; vertical-align:middle; margin-right:5px; } #entry-tools { width:125px; float:right; border-top:1px solid #86C617; border-bottom:1px solid #86C617; margin:5px 0 15px 15px; padding:5px; } #entry-tools ul { margin:0; padding:0; } #entry-tools li { padding:0; list-style:none; } #entry-tools a { font-family:Arial, Helvetica, sans-serif; font-size:10px; color:#999; text-decoration:none; } #entry-tools a:hover { text-decoration:underline; } #entry-tags { border-top:1px dotted #CCC; padding:10px; } #entry-tags a { color:#005689; } .entry-tags-tit { font-family: “Trebuchet MS”, Arial, sans-serif; font-size:12px; color:#333; }

Morreu segunda vítima de doença das “vacas loucas” em Portugal Friday, Feb 13 2009 

12.02.2009 – 19h48 Romana Borja-Santos
Uma rapariga com 16 anos infectada com Encefalopatia Espongiforme Bovina (BSE) morreu hoje em Portugal, informou a Direcção-Geral da Saúde, em comunicado. Esta é a segunda vítima no país da “doença das vacas loucas” mas, segundo a DGS, não há registo de mais infectados.

A vítima tinha 14 anos quando lhe foi diagnosticada, em Fevereiro de 2007, uma possível variante de Creutzfeldt-Jakob. Durante estes dois anos a rapariga foi acompanhada por médicos e enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde e por técnicos da Segurança Social. A primeira vítima foi um adolescente do sexo masculino. O rapaz de 14 anos morreu em Julho de 2007 em Famalicão e a doença foi confirmada na autópsia.

No comunicado, assinado pelo director-geral Francisco George, a DGS diz também que “relativamente a este caso estão a ser observadas todas as normas nacionais e europeias previstas para estas situações” mas a identidade da vítima não será revelada nem serão dados mais pormenores “de forma a proteger a família enlutada”.

A variante clássica da doença de Creutzfeldt-Jakob – não relacionada com a BSE e com o consumo de carne bovina – afecta, em média, 10 a 15 portugueses por ano, mas o primeiro caso de contágio da variante mais agressiva da doença foi registado há cerca de quatro anos. Segundo dados da Direcção-Geral de Saúde, entre 2000 e 2006 foram notificados cerca de 50 casos da variante clássica da doença de Creutzfeldt-Jakob em Portugal, entre os 14 e os 75 anos. Contudo, a DGS está preocupada porque o número de notificações tem decrescido – o que não significa que não haja infectados. Em 2008 foram apenas identificados quatro casos.

A BSE é uma doença neurodegenerativa que afecta o gado. Descoberta nos anos 80, pensa-se que tem como agente patogénico uma proteína especial, chamada prião, e que é transmissível ao homem, contagiando-o com uma doença semelhante, uma variante da doença de Creutzfeldt-Jakob. Este tipo de encefalopatia espongiforme caracteriza-se pela degeneração esponjosa do cérebro. O diagnóstico só pode ser confirmado cientificamente após a morte do paciente, com recurso a uma autópsia e a exames ao tecido cerebral.

Next Page »